segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Por dentro da GMB

Modelos de negócio para publicações científicas, cobrança para avaliação de manuscritos, versão impressa x versão eletrônica, controle da qualidade dos artigos científicos.

Estes são alguns dos assuntos que você vai ler nos próximos posts, em uma entrevista exclusiva com o professor Klaus Hartfelder, PhD pela Universidade de Tuebingen (Alemanha) e editor assistente da GMB, publicação oficial da Sociedade Brasileira de Genética.

Começando a caminhada

Como surgiu a ideia de criação da GMB?

Klaus:  A Genetics and Molecular Biology é o órgão oficial da Sociedade Brasileira de Genética (SBG). O primeiro volume foi publicado em 1978, com o nome de Revista Brasileira de Genética / Brazilian Journal of Genetics. Em 1998, o título mudou para Genetics and Molecular Biology. A revista foi criada como órgão oficial da SBG para divulgar as pesquisas dos geneticistas brasileiros e, desde o ínicio, este tem sido um dos objetivos principais.   


Quais as dificuldades para um periódico se estabelecer em uma uma área repleta de publicações, como é a área das ciências biológicas?

Klaus: A GMB não teve problemas para se estabelecer, pois nasceu a partir de uma de uma das grandes sociedades científicas brasileiras. Assim, tem o suporte pleno dentro da sociedade e a maioria dos membros da SBG publicam na revista com certa frequência. Além disso, ela é atrativa por ter todos os seus artigos em inglês e ser de acesso aberto, garantindo ampla visibilidade dentro da comunidade científica.


A GMB tem versão impressa? Se sim, ela é paga?

Klaus: Sim, a GMB tem versões impressa e eletrônica e não há pagamento extra para a impressa. É um grande mito que a versão impressa tem um custo altissimo, enquanto a versão elertônica é quase gratuita. Revistas impressas ou eletrônicas passam pelo mesmo procedimento editorial, necessitam de edição, diagramação, marcação eletrônica etc. A diferença está na impressão. 

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