segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Por dentro da GMB - V

Produção nacional

A revista GMB foi a primeira publicação brasileira a ser incluída no repositório PubMed Central (PMC), contando com um software de marcação digital desenvolvido no Brasil. Por que a GMB decidiu investir no desenvolvimento de um sistema nacional em vez de utilizar as ferramentas que já existem, como a da empresa INERA?

Klaus: Existem diversas maneiras de fazer uma marcação XML e a mais divulgada entre as revistas científicas é a ferramenta desenvolvida pela INERA. Nós contactamos esta empresa e recebemos uma proposta, porém, ao mesmo tempo, recebemos uma proposta mais interessante, da Arquivo Digital, que já fazia a diagramação da GMB e já tinha desenvolvido uma ferramenta de checagem automatizada relacionando as citações de referências citadas no texto e aquelas listadas na bibliografia. 

A ferramenta eXtyles da INERA é "user friendly", trabalha dentro do Word e consiste de uma marcação manual dentro do próprio arquivo. Por ser manual, não necessita de conhecimentos computacionais, além da familiaridade com Word, mas também se torna relativamente lenta.

Por outro lado, a ferramenta desenvolvida especificamente para a GMB é uma marcação semiautomatizada e independente do Word. Isso se tornou relevante, pois dentro do nosso fluxo de produção, os arquivos são diagramados em Ventura e somente depois recebem a marcação. Aí uma reconversão para Word, como seria necessário para marcação com a eXtyles, poderia provocar erros. Além disso, ela é rápida e consegue produzir marcações XML de qualidade, dentro do prazo estipulado pelo PMC.

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