O Departamento de Meio Ambiente e Agricultura da França mantém o site Publier la Science com muitas informações e orientações para quem trabalha com publicações científicas.
Este blog tem como missão compartilhar informações sobre a produção de periódicos científicos. É um espaço dedicado a todos que contribuem para a difusão da ciência no Brasil.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Webinar para pareceristas
A Elsevier, em parceria com a ABEC, oferece o webinar "How to review a manuscript: step by step guide" em português.
Esta sessão apresenta um panorama dos principais passos a serem seguidos na avaliação de um manuscrito, com foco no papel do parecerista.
Esta sessão apresenta um panorama dos principais passos a serem seguidos na avaliação de um manuscrito, com foco no papel do parecerista.
NOVA EDIÇÃO DA REVISTA DE DIREITO SANITÁRIO
Todos os trabalhos da nova edição da Revista de Direito Sanitário
– volume 16, número 2 – já estão disponíveis online e com acesso aberto no Portal de
Revistas da USP: www.revistas.usp.br/rdisan.
REVISTA DE DIREITO SANITÁRIO
VOLUME 16 - NÚMERO 2
EDITORIAL,
por Sueli Gandolfi Dallari
ARTIGOS
ORIGINAIS
A produção normativa em saúde como um
novo campo de estudo
Luiz Carlos Romero
RESUMO: Este
artigo faz levantamento e analise do aumento no numero e na qualidade dos
estudos sobre produção normativa em matéria de saúde nos últimos anos, como
provável consequência tanto do desenvolvimento do Direito Sanitário em nosso país
como do crescimento e da diversificação das atividades de assessoramento e
consultoria legislativa em nossas casas legislativas. Conclui-se que houve
desenvolvimento recente nesse campo de estudo e na produção cientifica em nosso
meio, caracterizado pelo crescimento do numero de estudos e publicações com
dois focos principais: o conteúdo normativo das leis e a influencia, nos
resultados do processo, das regras constitucionais e regimentais que regulam o
processo legislativo e favorecem o papel legiferante do Poder Executivo.
Não levando os custos dos direitos a
sério: o direito prestacional à saúde pelo Supremo Tribunal Federal
Hector Cury Soares
RESUMO: O presente artigo apresenta o distanciamento entre os
apontamentos doutrinários e as decisões do Supremo Tribunal Federal no tocante
ao direito prestacional a saúde. Para tanto, são realizadas revisão
bibliográfica e analise do conteúdo de decisões do STF em relação ao direito
prestacional a saúde. De um lado, a doutrina constitucional define o custo dos
direitos como um elemento a ser considerado na teoria dos direitos
fundamentais; de outro, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF)
descarta-o como elemento relevante para a decisão que venha a adotar. O
descompasso entre doutrina e jurisprudência implica o prejuízo de uma
interpretação constitucionalmente adequada dos direitos sociais prestacionais.
Judicialização da saúde e contribuições
da Teoria de Justiça de Norman Daniels
Teresa
Robichez Machado
RESUMO:
A temática da judicialização da saúde gera discussão em várias áreas de
conhecimento, com contribuições, em especial, de juristas, médicos e gestores
públicos. Pela diversidade dos atores envolvidos, a gama de temas tratados é
farta. Algumas teses destacam os argumentos positivos da judicialização da
saúde, outras defendem a necessidade de se estabelecerem critérios ou
limitações à atuação judicial. Outros estudos, ainda, ressaltam preocupações
com as possíveis consequências negativas desse processo. No intuito de
fundamentar uma análise sobre o tema, este artigo pretende realizar uma revisão
bibliográfica e adota o instrumental teórico de Norman Daniels, que
propõe uma reflexão sobre as necessidades de saúde e o modo como podemos
atendê-las, a importância moral da saúde e a desigualdade de saúde considerada
como injusta. Conclusivamente, verifica-se que algumas das teses defendidas no
debate nacional não se sustentam perante os dados apresentados. A partir do
pensamento de Daniels sobre a Teoria de Justiça voltada às questões de
saúde, extrai-se do debate brasileiro que não há muitos conflitos quanto à
importância moral especial do tema; além disso, há um silêncio quanto ao
segundo aspecto da teoria, que se refere à reflexão sobre quando uma
desigualdade de saúde pode ser considerada injusta. Propõe-se conclusivamente
que a teoria de Daniels acrescente dois importantes pontos ao debate
nacional. O primeiro relaciona-se à necessidade de situar os problemas de saúde
dentro de uma reflexão maior sobre políticas públicas. E o segundo, quanto à
necessidade de que a fixação de limites para o atendimento de demandas de
saúde, encaixa-se em uma política pública que vise a melhor atender às
necessidades da população, não sendo uma simples avaliação de custo-benefício.
TEMA
EM DEBATE
A responsabilidade civil de médicos e
de instituições da área médica
Dalmo
de Abreu Dallari
Infecção
hospitalar e a responsabilização civil nos tribunais brasileiros
José Marcio
Carvalho da Silva e Murilo Mariz de Farias Neto
RESUMO: A infecção hospitalar e notoriamente uma das principais
problemáticas enfrentadas na atualidade pelas instituições prestadoras de
serviço de saúde e pelos profissionais que nela atuam, fato este evidenciado
pelo numero crescente de ações propostas na Justiça pelos pacientes ou usuários.
Surge, a partir desse cenário, o fenômeno da responsabilidade civil nos casos
de infecção hospitalar. As implicações legais desse fenômeno são diversas e
envolvem questões relacionadas ao ambiente institucional e a conduta
profissional. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar a
literatura a respeito do posicionamento dos tribunais brasileiros em relação à
responsabilização civil nos casos de infecção hospitalar. São elencados os
aspectos conceituais que definem essa síndrome infecciosa e os tipos de
responsabilidade civil, as diretrizes jurídicas que orientam a condução da
temática e as decisões dos tribunais brasileiros que versam sobre a
responsabilidade civil nesses casos. Foi constatado que os julgados têm sido
amparados pela distinção entre a responsabilização civil objetiva e a
subjetiva, além de estarem conduzidos pelo entendimento da relação de prestação
de serviço existente entre a instituição ou profissional de saúde e o usuário
ou paciente.
A influência da prova pericial nas
decisões judiciais acerca da responsabilidade civil dos médicos
Elias Kallas Filho e João Paulo de
Oliveira Fonseca
RESUMO: O
presente trabalho tem por objetivo estudar a prova pericial no contexto da
resolução das demandas judiciais sobre a responsabilidade civil dos médicos.
Para tanto, a pesquisa desdobra-se, inicialmente, sobre um campo teórico,
abordando a questão da prova pericial e sua relação com as demais provas
admitidas pelo Direito na perspectiva do processo civil pátrio, ressaltando o
princípio da persuasão racional do juiz; num segundo momento, a pesquisa recai
sobre a análise jurisprudencial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Com a
coadunação entre essas duas dimensões da pesquisa, foi possível constatar um
elevado grau de convergência entre as decisões do tribunal mineiro e as
conclusões da prova pericial.
O Código Civil brasileiro na disciplina
da pesquisa com seres humanos
Eduardo Tomasevicius Filho
RESUMO: Este
artigo tem por objetivo relacionar as normas éticas sobre pesquisas com seres
humanos com o Código Civil brasileiro, lei que trata de diversos aspectos
relacionados à proteção da pessoa humana. Em geral, os pesquisadores da área
médica desconhecem a legislação civil, não se dando conta das consequências
jurídicas dos erros causados pelas pesquisas realizadas. Apresenta-se, no
início, um resumo da disciplina ética sobre pesquisas com seres humanos, com o
Código de Nuremberg e a Declaração de Helsinque, além da disciplina infralegal
no Brasil, realizada pelo Conselho Nacional de Saúde. Em seguida, com o intuito
de demonstrar a inexistência de um vazio legislativo nessa matéria,
analisaram-se os aspectos do Código Civil relativos às pesquisas com seres
humanos, como a personalidade jurídica, a capacidade de agir, os direitos da personalidade
e a responsabilidade civil.
TRABALHOS FORENSES
A construção das políticas públicas de
saúde: competências administrativas, solidariedade processual e desafios para o
fortalecimento do SUS
Patrícia Ulson Pizarro Werner
RESUMO:
O artigo apresenta uma reflexão sobre a posição do Poder Judiciário brasileiro
em reconhecer a responsabilidade solidária dos entes federativos na prestação
dos serviços no Sistema Único de Saúde (SUS). Pretende-se demonstrar a
necessidade de não generalizar essa interpretação nos casos de ações judiciais
que tenham a força de alterar uma política pública. A questão da solidariedade
não deve ser vista aqui pelo ângulo processual, mas sim, de maneira inversa, em
relação ao ente da federação que sozinho continuará a não dar conta de atender
a demanda. Diante das incontestáveis limitações orçamentárias e de recursos
humanos e estruturais, o fortalecimento da promoção do diálogo institucional
criará um sistema coerente, transparente e com qualidade crescente, e estimulará
a construção de políticas públicas de saúde planejadas de modo legítimo e
durador.
JURISPRUDÊNCIA E
EMENTÁRIO
Seleção de decisões judiciais do Brasil, Argentina,
Chile, Colômbia, Uruguai, Venezuela, África do Sul e Índia sobre temas
relacionados ao direito à saúde.
RESENHAS
"Acesso a
medicamentos: direito ou utopia?” (Jorge
Bermudez, E-papers, 2014), por Marco Aurélio Antas Torronteguy
"Direitos dos
pacientes e responsabilidade médica” (André
Gonçalo Dias Pereira, Centro de Direito Biomédico, Coimbra: Coimbra Editora,
2015), por Ana Amorim
VERSÃO IMPRESSA
Em breve, a nova edição da Revista de Direito Sanitário também
estará disponível na versão impressa. Os interessados podem obter informações
sobre aquisição de exemplares avulsos ou assinatura do Volume 16 completo pelos
e-mails silmara.cepedisa@gmail.com ou revdisan@usp.br, ou ainda, pelo
telefone (11) 3061 7774, com Silmara Duarte.
REVISTA DE DIREITO SANITÁRIO
Volume 16 - Número 2 (versão impressa)
Exemplar avulso: R$ 50,00
Assinatura do Volume 16 completo (Fascículos 1, 2 e 3): R$ 145,00
Homepage: http://www.revistas.usp.br/rdisan
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